segunda-feira, 25 de julho de 2011

Jovens promessas (Mundial sub-17) e Mulheres de Barba Rija (Mundial Feminino) vs Supostos Craques (Copa América)

Este meses de Junho e Julho, que supostamente seriam de férias, foram férteis em futebol ao nível de selecções. Focando-me nestas três competições: Mundial sub-17, Mundial Feminino e Copa América que foram as que consegui acompanhar minimamente destaco desde logo a disparidade de comportamentos dos jogadores. 
Desde logo salta à vista, a atitude e o empenho dos atletas considerados craques da bola que se pôde ver na Copa América. Assistiram-se a jogos de fraco nível, com vários empates, poucos golos, pouco virtuosismo dos ditos craques e um futebol muito pouco apelativo. A queda da Argentina e do Brasil nos penaltis dos quartos de final serviu apenas para confirmar a pobreza de futebol que houve e a pouca aparição das grandes estrelas do futebol mundial. 
Por outro lado, foi possível assistir a jogos emotivos, de elevadíssima qualidade e até maturidade, com bastantes golos e de belo efeito nas outras duas competições. 
O Mundial de Sub-17 deu a conhecer as promessas do futuro e pelo que vi podemos estar descansados que jovens com valor é o que não faltou. A nível de futebol jogado destaca-se o poder de fogo da Alemanha com 24 golos mas que não chegou para ir à final e a sempre constante raça e querer aliado a alguma técnica das selecções do México e do Uruguai, os finalistas da competição. Alguns dos craques que me agradaram foram: Emre Can, Samed Yesil, Okan Aydin e Mitchell Weiser da Alemanha, Lucas Piazon, Ademilson e Adryan do Brazil, Julio Gomez (considerado o melhor da prova), Carlos Fierro e Jorge Espiricueta do México, Jonathan Cubero e Elbio Alvarez do Uruguai e Souleymane Coulibaly da Costa do Marfim.  Jogos como o México- Alemanha ou Alemanha-Brasil são hinos ao futebol.
Já ao nível do Mundial Feminino destaco os jogos entre o Brasil - EUA e a final EUA - Japão, dois jogos impróprios para cardíacos. No final ganhou o Japão e o colectivo como na maioria das vezes deveria ser, no entanto não deixou de ser uma surpresa muito grande a vitória das nipónicas.

A conclusão que se pode retirar é que nem sempre o futebol atractivo, emotivo e vistoso vem de quem mais se espera. Por vezes aparece em locais  que até nem se dá muito por eles (provavelmente até por desconhecimento) mas ainda bem que assim é.

Deixo o link onde se pode ver os melhores momentos de alguns dos jogos do mundial sub-17: http://pt.fifa.com/u17worldcup/highlights/video/index.html

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